Festas, trabalho e responsabilidade - 2022 nos apresenta a chave de nosso futuro!
Desde sempre o brasileiro é mundialmente reconhecido por seu espírito festivo, por sua alegria contagiante e pela sagacidade para lidar com imprevisibilidades, combatendo-as com aparente natural e fantástica habilidade de improvisar soluções (paliativos na maior parte das vezes) para tudo. Soma das heranças de nossos antepassados, vindos de todas as partes do mundo. Por isso nossas portas sempre se mantém abertas a todos os povos, com receptividade ímpar.
O primeiro semestre já se vai e, antes de sair, nos deixa uma mensagem importantíssima: “__ Tem jeito sim!”.
Enfim e contra todas as expectativas econômicas, se nos parece que a segunda vértice do ‘V’ de Guedes se projeta para além da lage imaginária, covardemente imposta pelo establishment e sua crosta de mofo, ainda pouco rompida. A ascensão dessa vértice será duradoura? Não se sabe. Mas ela é real!
Então... festa! Na verdade as festas são sempre bem presentes no final de cada semestre. Neste, depois de festejar os devidos santos de junho, nos vem agora julho e, como não poderia deixar de ser, afinal o medo da Pandemia se dissipou, mostra sua cara já com nossa tradicional Festa de Trindade. E também como sempre, a poeira dos carros de boi é sempre lavada nas águas do Rio Araguaia. Ócio? Não para todos.
O SINAT se vale do mês de julho para realinhar sua bússola e traçar as melhores rotas para o segundo semestre e para o ano que se segue. Assim como o comércio não para, pelo contrário (em julho muitos segmentos surfam nas ondas das férias de água doce), esta Entidade, que sempre está atenta a todos os assuntos de interesse da Categoria, continua trabalhando arduamente para garantir os direitos e defender os interesses do empresariado representado. Trabalhamos para garantir rotas seguras para os navegantes do Comércio Atacadista.
E na rota traçada para o segundo semestre de 2022 se vislumbra um horizonte cinzento que não nos permite ver 2023. Um alerta no ponto máximo de alcance de vista. Uma barreira nebulosa cujo vulto não nos permite ver o que há além de outubro. O alcance da luneta nos fecha a visão no momento do pleito eleitoral.
Responsabilidade! Este talvez seja um daqueles momentos que ficam para sempre gravados com destaque nos livros de história como divisor do destino de uma Nação. Isso se a história não se tornar estória. Não seria a primeira vez. Encruzilhada perigosa!
É nossa responsabilidade soprar para longe o vulto nebuloso de outubro, pois os sinais só se manterão verdes para nosso curso traçado se pudermos continuar navegando com visibilidade, em rota iluminada pelo amarelo do sol e guardada pelo azul celeste.
Não só responsabilidade, mas principalmente presença! Presença coletiva! Nossa comparência é que garantirá o sopro suficiente para afastar a névoa. Sopro coletivo, forte, uno e simultânero. Sopro forte o suficiente para dissipar o brumo. Presença sim, pois uma terrível coincidência (?) se materializou em quase todos os últimos pleitos eleitorais de diversos países da América Latina e do mundo: embora todos soubessem que a barreira nebulosa poderia ser um nevoeiro espesso e extenso, no qual as embarcações o norte perderia por longo tempo, muitos cidadãos não sopraram, tiveram seu fôlego travado pelo desânimo, pelo cansaço, pela covardia. São situações daquelas em que a pessoa pensa que seu sopro não somará ou não será necessário, pois está contando com o sopro de outros compatriotas. Esses barcos estão à deriva neste exato momento. Sem norte.
Então, caros companheiros da luta diária do empreendedorismo, unamos nossos fôlegos no segundo semestre. Já festejamos muito neste ano. Sigamos trabalhando, juntos, para com responsabilidade, Força e União, devolvermos à Nação o céu límpido e azul sob o qual possamos navegar com segurança. Só assim poderemos garantir ao povo brasileiro o direito de continuar sorrindo, com a alegria contagiante que sempre foi nossa marca. Só nós, o povo, e cada um de nós, cidadãos, temos a chave ideal para abrir as melhores portas de 2023. Não é hora para improvisos!
Paulo Diniz
Presidente